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Uma irreverência inveterada da mais pura boêmia, da mais pura insensatez, das mais loucas das loucuras, dos mais sórdidos dos desejos, das incertas incertezas, dos pecados apegados, do fracasso do acaso, afogado em longos frascos, da mais pura irreverência, da mais pura boêmia.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Espaço Cultural

Bem pessoal vou aproveitar o fim das festividades carvanalescas para postar uma música que eu criei em 2007 sobre o carnaval mais fantástico do mundo, o de Pernambuco claro! o audio ta ruim mas em breve eu to colocando lá no myspace com melhor qualidade, oK? abraços (depois eu posto a letra dela)
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myspace.com/torreiro

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

`` Manual do amor ao artista ``

Bem, hoje vou abrir uma exceção e colocar um texto que não é de minha autoria e infelizmente não sei ao certo quem escreveu este texto brilhante que eu queria compartilhar com vocês ( por favor quem souber me avise).





`` Para se amar um artista tem que saber ser livre. Não falo do amor livre, aquele desvairado em que nada importa, em que corpos e bocas diversas fazem parte de tudo sem mesmo fazer parte de nada. Não é desse que falo. Absolutamente também não falo de amor livre desses que quase já não há amor. Aquele que as pessoas fingem se amar, fingem se importar mas na verdade não. Olham para o lado sempre a procura de algo melhor e sofrem por dentro por não saber o que procurar. Não é desse amor que falo. Na verdade nem quero dizer nada sobre amor livre. Não é o amor que deve ser livre. Nós temos que ser livres. E ser livre não significa ser rebelde, adverso, descompromissado ou desinteressado. Ser livre não significa fazer o que acha que deveria para parecer independente. Ser livre não significa agir inconsequentemente sem se preocupar com o que o outro sente, com o que o outro pensa, com que o outro precisa. Ser livre não é estar ausente.
Aliás, acho que esse é um dos maiores desafios da liberdade: estar presente. Porque pra você ser livre você tem que entender o mundo, a diversidade dos sentimentos, a diversidade de pessoas, a diversidade de idéias e opiniões. Você tem que fazer suas escolhas sem ferir as alheias, sem prender, sem forçar, sem dominar. Ser livre não é estar no topo, é estar. Apenas. E pra se amar de verdade um artista é preciso entender que nada é o que parece, que as coisas mudam e quem nem sempre dão certo. É preciso entender que sonhos podem virar realidade - nem que seja somente na ponta do lápis - mas que nem sempre esses sonhos são reais. Podem ser só sonhos do artista. É preciso entender que as horas passam, os dias passam, os anos passam e ele vai estar sempre lá, apaixonado pelo trabalho (que vai ser o único amante verdadeiro de sua vida).
Por esse motivo o artista ama seu trabalho: porque é livre. Para se amar um artista é preciso olhar com atenção e se deixar ser olhado. É preciso estar só e deixar só - sem realmente estar em ambos os momentos. É preciso criar: rotinas dentro do caos, novas histórias dentro da história, motivos pra amar, espaços pra viver. É estar lá e saber que o artista também vai estar. É sentir e saber que o artista também vai sentir. É amar e saber que o artista também vai amar. Sem necessariamente ele ter que provar isso a todo momento. As provas de amor de um artista vêm através de sua arte. O quanto mais ele ama, mais ele se sente criador. Não que o artista não crie também quando está triste ou desamado - mas aí é quando o amor próprio fala. Ele às vezes vai parecer distante, às vezes vai parecer frio, às vezes vai parecer triste - e não vai ser por sua causa. O artista sofre, sozinho, de sua própria criação.
Ele às vezes vai parecer animado, às vezes vai parecer eufórico, às vezes vai parecer feliz. Aproveite sempre esses momentos com ele. Mas não quero dizer com tudo isso que amar um artista é uma entrega solitária. Ele também vai te amar, e te agradar, e te respeitar: se você for livre. Livre pra amar seu jeito desconexo. Livre pra entender suas ausências. Livre pra admirar suas criações. Livre pra controlar o ciúmes. Livre pra se ausentar sem jogos. Livre pra viver sem amarras. Livre pra amar sem medo. Livre sem medo de ser amado da forma que ele souber amar. Para se amar um artista tem que se entender que o amor é livre, sem necessariamente ser o amor livre desvairado ou o amor livre desinteressado. O amor é livre pois é pessoal, individual e intransferível. É variável dentro de uma mesma forma e simples o suficiente para assustar. Para se amar um artista tem que saber que não importa o que acontecer, se você for digno de receber amor - qualquer tipo de amor - ele será seu. Inevitavelmente. Pode parecer complicado, muitas regras, muitos problemas... mas não, não é assim.
A grande questão que você precisa saber responder para saber se pode ou não amar um artista é: Você sabe ser livre? Se a resposta for não, eu sinto muito. Se a resposta for sim, então apenas te informo que, se você for realmente livre, o artista te amará antes que você o ame - e não há como não amar um artista apaixonado.``
(Autor Desconhecido)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

É isso mesmo!



Sonhe o impossível.


Atinja o infinito,

basta você querer

e o universo será seu,

seu também,

e não só meu.

Mas você precisa ser,

ser você

e não mais um refúgio

penalizando seus erros

como meus.

Errar é humano

e nós somos também

pelo menos até onde sabemos

menos ou mais

tanto faz,

pois me lembro de tudo,

tudo que ainda não fiz.

Me esqueço de tudo já feito,

pois aprendo com meus erros e defeitos

e vivo os meus sonhos

dos mais lúcidos e sórdidos,

dos mais irreverentes e coerentes

Para o meu ser.

Mas não deixe de sonhar,

pois a vida ao sonho pertence!