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Uma irreverência inveterada da mais pura boêmia, da mais pura insensatez, das mais loucas das loucuras, dos mais sórdidos dos desejos, das incertas incertezas, dos pecados apegados, do fracasso do acaso, afogado em longos frascos, da mais pura irreverência, da mais pura boêmia.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Rotina


O que me agonia é essa rotina,
de acordar na matina,
e repetir toda jornada,
de restaurar toda essa agonia,
de me assemelhar a uma máquina,
mecânico, repetitivo, desprovido.
Mas o que me agonia mesmo é essa tristeza,
que cada dia a rotina me presente-a,
fazer-se em mil parecer obrigação,
sedentar o meu ardo ritual,
sentir o gosto do voador intercalar,
entre os momentos de suor,
apreciar a pureza dos minutos de descanso,
sempre acompanhado de um bom violão.

2 comentários:

  1. Os seus versos apresentam uma boa musicalidade.. Já escreves com melodia? Gostei muito das poesias e dos conteúdos nelas abordados, especialmente o da rotina.. Estou aprendendo a tocar violão, quem sabe não compomos algo um dia, então?! hehehehe Abraços! ;)

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  2. só vi agora, vamos marcar sim, concerteza!
    abração

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