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Uma irreverência inveterada da mais pura boêmia, da mais pura insensatez, das mais loucas das loucuras, dos mais sórdidos dos desejos, das incertas incertezas, dos pecados apegados, do fracasso do acaso, afogado em longos frascos, da mais pura irreverência, da mais pura boêmia.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ego


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Minha vida estava marcada,
destruída e dilacerada,
só o ego que não vê.
Mas o tempo vale nada,
pois a vida é uma cilada,
pra se ir assim num triz.
.
Eu não posso mais ouvir,
nem te ver nem te tocar,
nosso ego destruiu
a muralha do amor,
que ruiu e se desfez,
mas o choro ainda ecoa,
em meu corpo e minha alma,
só o ego que não vê.
.
Minha princesa que saudade,
dos teus abraços e dengos,
que em meus braços te entregastes,
a ser minha por inteira.
Se soubestes como dói,
não te ter,
não te ver,
nem te ouvir,
e te tocar,
e te ter só para mim,
à reclamar da bebedeira,
dos excessos e da doideira
Teu olhar ainda marcado,
teu cheiro fixado,
só o ego que não vê.
.
Espero um dia encontrar,
em outra boca em outro olhar,
a alegria em que tinha,
em te ver,
e te tocar,
boas lembranças, com certeza,
levarei pra vida inteira,
mas o choro da tristeza,
levarei no coração.
.
Vou por conta terminar,
estou atrasado já pro o bar,
os amigos a ligar,
e o garçom a perguntar,
o que foi que aconteceu?
ele não apareceu...
Então....
estou indo para o bar,
pôr a lua para dormir.


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